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Mulheres ocupam 12% das cadeiras mais influentes da Câmara dos Deputados

Um levantamento inédito do Índice de Influência Parlamentar (IFI) mostrou que, entre os 100 deputados mais influentes da Câmara, apenas 12 são mulheres. Isso representa 12% do total, número menor do que a presença feminina na Casa, que hoje é de 18%.

O ranking foi elaborado a partir de dados sobre cargos estratégicos, funções de comando e relatorias de projetos relevantes, dando mais peso às posições atuais do que às ocupadas em legislaturas passadas.

Entre as mulheres que aparecem na lista estão nomes de diferentes partidos e gerações: Caroline de Toni (PL-SC), Laura Carneiro (PSD-RJ), Bia Kicis (PL-DF), Talíria Petrone (PSOL-RJ), Chris Tonietto (PL-RJ), Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Adriana Ventura (Novo-SP), Yandra Moura (União-SE), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Benedita da Silva (PT-RJ), Flávia Morais (PDT-GO) e Célia Xakriabá (PSOL-MG).

O estudo também destacou a diversidade entre essas parlamentares: elas pertencem a diferentes partidos, idades e regiões, e incluem duas deputadas negras (Benedita e Talíria) e uma indígena (Célia).

A força invisível da política

Segundo a pesquisadora Maiane Bittencourt, o índice ajuda a revelar o poder que muitas vezes não aparece de forma explícita: “Nem sempre a influência é visível no plenário, mas está nos bastidores, nas negociações e nos espaços estratégicos”.

O desafio da representatividade

O levantamento deixa claro: o simples aumento de mulheres eleitas não garante maior impacto nos rumos da política. É preciso avançar na ocupação de cargos decisivos e de comando, transformando representatividade em poder real de influência.


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